O início do jogo confunde-se, praticamente, com o golo da Briosa. Ediglê demorar na marcação de um livre, depois terá mandado alguma boca a Paulo Paraty e o portuense não foi de modos: castigou o Marítimo com um livre e mostrou o respectivo amarelo ao central Brasileiros. Começava aqui a derrocada insular.
Na cobrança da falta, Luís Aguiar tem um lance de craque, consegue ir à linha e cruzar, potenciando o segundo pecado dos «verde-rubros»: Marcos, o insuspeito guarda-redes maritimista deixa a bola escorregar (esteve a chover durante o jogo todo) por entre as mãos e deixou-a escapar para o lépido Edgar que só teve de encostar para o seu segundo golo ao serviço da Académica em outros tantos jogos.
O azar insular não se ficou, porém, por aqui, Pouco depois do golo, Fogaça lesionou-se e teve de sair para dar lugar ao recém-chegado Anderson Lima. De uma assentada, foram três contrariedades para Sebastião Lazaroni, que viu a equipa tentar reagir mas com demora. Primeiro, porque os comandados de Domingos Paciência mostraram-se certinhos nas marcações e colectivamente organizados - quando alguma coisa falhava lá estava Kaká para resolver - e, depois, porque os visitantes tardaram em adaptar-se à nova estrutura sem Fogaça e com um jogador em estreia, ainda cheio de vontade mas com pouco discernimento (Anderson Lima).
Marítimo acorda e Pedro Roma também
Os madeirenses conseguiram, ainda assim, encostar progressivamente a Académica à sua defesa, dando algum trabalho a Pedro Roma, sem, todavia, lograr uma daquelas oportunidades de golo dignas desse nome.
Na segunda parte, a qualidade de jogo baixou, devido ao estado do terreno, e só na parte final voltou a haver emoção a sério. O Marítimo apertou finalmente e a Académica respondeu à letra, acabando o jogo com uma ponta em jeito de parada e resposta. A contestação a Paulo Paraty também veio ao de cima, assim como a classe de Pedro Roma, com um par de defesas, que ajudaram a segurar a preciosa vantagem.
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